(no seguimento do que o Miguel Beirão postou
no "Balada da Liberdade")
MÁ LÍNGUA II
É preciso que o povo entenda
E levante a sua voz
Só se resolve a contenda
Com uma luta feroz
Eles impõem as leis
Porque têm a maioria
E os poderosos fieis
Enriquecem dia a dia
Sem combustível é duro
A gente governar a vida
É um sadismo puro
E dificuldade acrescida
Voltar atrás talvez consiga
De burro voltar a andar
Faz lembrar história antiga
Recuo em vez de avançar
Se aumentarem a palha
E criarem novo imposto
Não há nada que nos valha
Andamos a pé que é um gosto
Com a vida tão abalada
Até parece bizarro
Multas por tudo e por nada
Até por fumar um cigarro
E se saúde me falta agora
Ao hospital vou parar
A taxa moderadora
Lá vou eu ter que pagar
E se ficar internada
Pago uma conta daquelas
É como ficar hospedada
Em hotel de 5 estrelas
Ausenda Hilário