22
Abr 10

 

Eram bocas caladas

Ou um fuzil

Mãos exploradas

Um pedaço de pão, ou um covil

 

Eram sombras de escuta

Tortura e perseguição

Mas fomos anos de luta

Vermelho ou anil

Fomos revolução

Fomos…seremos Abril!

publicado por Utopia das Palavras às 21:24

Somos e continuaremos sendo Abril!
Assim consigamos passar o testemunho que recebemos...

Um beijo, Ausenda, e um cravo vermelho.
maria a 23 de Abril de 2010 às 02:16

Olha, Já há muito tempo que um poema sobre Abril não me abanava como este.

BEIJOS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
IBEL a 25 de Abril de 2010 às 14:16

Olá Ausenda,

Feliz dia este, que nos traz o sentido autentico da vida!
Já há muito tempo que não cantava o "Grandola" como cantei ontem à noite, ao participar na comemoração da madrugada do Dia Glorioso, aqui no Seixal.
A emoção ganhou foros de "caminho" e a voz saiu-me ainda mais forte, quando ao meu lado vi/senti outras vozes a unir à minha a sua força e o seu querer.
Nem todos somos aço da mesma têmpera, mas somos todos Filhos da Liberdade!
E isso é bom, muito bom!

Parabéns pelo poema!
Viva a Liberdade, Viva o 25 de Abril!
Sempre!

PC
d'CD - da Clara Dias a 25 de Abril de 2010 às 17:01


Viva Abril! Sempre.

Um abraço rubro.
São Banza a 25 de Abril de 2010 às 19:13


Abril, cravos mil (http://luaafricana.blogspot.com/2010/04/abril-cravos-mil.html)





Image (http://3.bp.blogspot.com/_uIW_2NaSPDc/S9RixHtwvFI/AAAAAAAADWI/Ql6Nr95UN84/s1600/cravos.jpg)

Mês de esperança
Primaveril
Revolucionário
Na entrega do poder
Aos trabalhadores
Mas, se o povo
É quem mais ordena
Porque continua a ser
Quem mais sofre
Nesta lusa vila morena?
- Vós, soldados e capitães
Que, de chofre
Num só dia
Fizeram a Revolução
Por onde andais?
- Talvez quem sabe
À sombra das estrelas
Dos generais…
O cravo vermelho
A mais bela das flores
Ao invés de florir
E avançar em frente
Com liberdade
Autonomia e pujança
Continua e
stático
Bem cravado

No peito do povo
À espera de um novo rumo
Que o recompense
Do esforço conquistado
No 25 de Abril
.
A ver vamos
Aguardamos…

.

Nota: Como não sei meter vídeos, têm que ir por este endereço:

http://www.youtube.com/watch?v=PsJpeR2K-is (http://www.youtube.com/watch?v=PsJpeR2K-is)
Que saudades da festa, pá, tinha eu 18 aninhos...
 
Veijios
mulher lua a 25 de Abril de 2010 às 20:52

O principal aconteceu há 36 anos.

As mudanças levam muito mais do que 36 anos.

Mas o acontecido aconteceu

e um dia se faz, o que ainda não se fez.

Acredito nisso!  Como?  Não sei!   Mas alguém ou todos, vão pensar
no muito que há a fazer.
Também não sei se vão pensar ou se se vão gladiar. O Poder obscurece corações e
transforma-se em Ditaduras disfarçadas. É uma realidade!

O tempo não para
caminha célere
e Portugal me parece que parou...

Mas o mais difícil foi feito! Parabéns pela lembrança do que se passou.

Maria Luísa
M.Luísa Adães a 27 de Abril de 2010 às 09:51

Não com tanta força como a tua, mas recordarei sempre esse dia com as lágrimas
de felicidade na lembrança. Ainda hoje me emociono, porque Abril , não é possível esquecer.
Seremos sim sempre Abril amiga.

Beijinho saudoso, hoje vim ler alguma poesia, aqui local que também não esqueço,
nem a amiga querida que tenho sempre presente.

natalia
rosafogo a 27 de Abril de 2010 às 16:03

Não com tanta força como a tua, mas recordarei sempre esse dia com as lágrimas
de felicidade na lembrança. Ainda hoje me emociono, porque Abril , não é possível esquecer.
Seremos sim sempre Abril amiga.

Beijinho saudoso, hoje vim ler alguma poesia, aqui local que também não esqueço,
nem a amiga querida que tenho sempre presente.

natalia
rosafogo a 27 de Abril de 2010 às 16:04

Ola miga,
Parabéns pelo poema é mto bom

postei de novo...
vou tentar voltar.

bjs
luabranca81 a 27 de Abril de 2010 às 20:36

continuaremos a luta, por um abril de novo!

beijo
pedras contra canhões a 6 de Maio de 2010 às 14:34

"Balada da Liberdade" livro de Miguel Beirão, prefácio de minha autoria e capa de Dorabela Graça
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