07
Fev 10

Abrigo-me em qualquer porto
Um fogo, um farol, uma teia
Fica meu peito de areia, absorto
Aninhado na espera dos olhos da lua-cheia
 
Que o meu corpo vivo de sangue flua
Mutável dor, ternamente rompida
Seja dócil o medo ou eu verdade crua
Que de um poema já fui guarida
 
Segredam-me as estrelas odes da saudade
De quando as palavras me eram leais
Resta-me apenas corpo…e o meu cais

Até que um verso nasça e me chame liberdade!

 

(imagem: Elisabete D`Silva)

publicado por Utopia das Palavras às 18:55


 Corpo alma palavras belas um cais um barco a aportar

infinitos aqui tão perto de um beijo

Bjs


 
mar aravel a 9 de Fevereiro de 2010 às 19:53

"Balada da Liberdade" livro de Miguel Beirão, prefácio de minha autoria e capa de Dorabela Graça
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