07
Fev 10

Abrigo-me em qualquer porto
Um fogo, um farol, uma teia
Fica meu peito de areia, absorto
Aninhado na espera dos olhos da lua-cheia
 
Que o meu corpo vivo de sangue flua
Mutável dor, ternamente rompida
Seja dócil o medo ou eu verdade crua
Que de um poema já fui guarida
 
Segredam-me as estrelas odes da saudade
De quando as palavras me eram leais
Resta-me apenas corpo…e o meu cais

Até que um verso nasça e me chame liberdade!

 

(imagem: Elisabete D`Silva)

publicado por Utopia das Palavras às 18:55


Que de um poema já foste guarida , salta à vista...e não de um, mas de muitos e belos!
 
Uma noite de sonhos arco-íris, embalada por este extraordinário fundo musical.
São Banza a 10 de Fevereiro de 2010 às 00:37

Comentar via SAPO Blogs

Se preenchido, o e-mail é usado apenas para notificação de respostas.

Este blog tem comentários moderados.


"Balada da Liberdade" livro de Miguel Beirão, prefácio de minha autoria e capa de Dorabela Graça
Partilha em co-autoria