07
Fev 10

Abrigo-me em qualquer porto
Um fogo, um farol, uma teia
Fica meu peito de areia, absorto
Aninhado na espera dos olhos da lua-cheia
 
Que o meu corpo vivo de sangue flua
Mutável dor, ternamente rompida
Seja dócil o medo ou eu verdade crua
Que de um poema já fui guarida
 
Segredam-me as estrelas odes da saudade
De quando as palavras me eram leais
Resta-me apenas corpo…e o meu cais

Até que um verso nasça e me chame liberdade!

 

(imagem: Elisabete D`Silva)

publicado por Utopia das Palavras às 18:55

boa onda very tks adorei reler este twit foi fenomenal. passei a guest regulara 100% do blog abrçs
detectives privados a 29 de Novembro de 2011 às 01:40

"Balada da Liberdade" livro de Miguel Beirão, prefácio de minha autoria e capa de Dorabela Graça
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