19
Set 09

 

 

Tantas vezes

insana

Intensa da raiva e da paixão

Quantas vezes

profana

Do verbo  na perfeição

 

Da palavra…

seguramente amante

Acorrentada me presumo,

Tua…

sou tanto instante,

Imutável

nosso perpétuo rumo

 

Uivo selvagem

ou doce ternura,

Perdidamente tua…

Leoa mansa ou loucura!

 

(imagem: picasso)

publicado por Utopia das Palavras às 23:39

Olá Ausenda!

De que imperfeição estás a falar
aqui só vejo e leio poesia perfeita
nossos sentidos fazes despertar
poetisa que dos Deuses és eleita

É delicioso voltar a contar com a tua poesia cheia de sentimento. Beijo Grande.  
manu a 20 de Setembro de 2009 às 11:42

demasiado abandono... mas profícuo de belas palavras! : )  
leal maria a 20 de Setembro de 2009 às 13:11


Fico suspensa nesta poesia arejada, diferente, sempre com pujança e música.
Beijo
Ibel a 20 de Setembro de 2009 às 19:11

Que perfeita imperfeição,
Que profano tão sagrado
Garras mansas  tua mão
Explosão doce , corpo amado
-----------
Beijo
Eduardo Aleixo a 21 de Setembro de 2009 às 10:48

A pessoa comente e o sapo apaga. Não gosto do sapo.
Eduardo Aleixo a 21 de Setembro de 2009 às 10:49

mescla de ti... espelhos pensam.
abraço do vale
duartenovale a 21 de Setembro de 2009 às 10:55

Querida Ausenda, mais um poema fantástico... um jogo de sedução... na metáfora do lobo...selvagem.

BImageeijo terno.
Paola a 21 de Setembro de 2009 às 23:21

Olá Ausenda!

Duas palavras: SIMPLESMENTE BELO!

Bj

PC
d'CD - da Clara Dias a 23 de Setembro de 2009 às 09:55

ousas tu ser perfeita
imperfeita tu te sentes
eterna amante da palavra
que à janela te espreita

anseia contigo ficar a sós
no papel onde se revê
tu que és a sua voz
que mais ninguém a vê...

adorei o poema
um abraço
Luis

 
jangadadecanela a 23 de Setembro de 2009 às 15:09

Obrigado mourisquinha pelas palavras que deixaste no regaço do outono.
Bj
Eduardo Aleixo a 23 de Setembro de 2009 às 19:08

"Balada da Liberdade" livro de Miguel Beirão, prefácio de minha autoria e capa de Dorabela Graça
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