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Jul 09

Nasceu sorriso                                                                   
E voou de mim
Devaneou no luar de um lugar
Com adornos de escol e cetim
 
Atreveu-se o sorriso
Em trilho de pedras mágicas
Orvalhou um ninho de passarinho
Fez-se vento de mel
Estatelou-se de carinho
Nas fuças avaras e trágicas
 
Sorriu devagarinho, quase pranto
No salitre da tristeza
Sentindo nua a mesa
 
E quando a noite já sem razão
Vestia a fome de espanto
Sorriu de novo devagarinho
Nas bocas meninas, sem pão
 
Pudesse o sorriso mudar um rosto
Caiar todas as íris da cor Agosto
Tão singelamente podia
Ser feliz…
 
e porque...
o sol se enfeita de aurora
E soletra amor com o rio
Deixei meu sorriso agora
Correr como riacho vadio!
 
 
(imagem: fiat lux)

 

 

publicado por Utopia das Palavras às 20:46

Olá Ausenda!

Mesmo ausente não foste esquecida
os teus amigos lembraram-se de ti
sabes por quantos tu és querida
deixa voar esse sorriso... sorri

Como te disse estive presente e ouvi os discursos de alguns dos teus amigos (Eduardo Aleixo e Luísa Azevedo consegui identificar) e falei pessoalmente com a nossa amiga Rosafogo que me disse o quanto gostaria de te conhecer e dar um beijo. Estou certo de que ela própria o fará aqui.
Beijo Grande, amiga
manu a 26 de Julho de 2009 às 09:42

Deixaste-o correr vadio,
Nas águas do teu rio e sonho,
Corre riso, livre, inocente, puro, luminososo, risonho,
Dá calor, amor, darias pão, se fosses pão,
Principalmenre a quem mais precisa, e que é gente,
Corre, corre, por cima de todos os continentes,
Pão de amor, enlevo de almas, regaços para as dores,
Alívios para os cansaços,
Os pássaros escutam  em silêncio a tua canção de amor
Poisados nas  árvores de  troncos curvados respeitosamente sobre as margens...
Eduardo Aleixo a 30 de Julho de 2009 às 14:38


Deixei meu sorriso agora

Correr como riacho vadio!

Deixa, amiga, os risos de orgulho vogarem até à foz... depois, ri outra vez..

BImageeijo. Doce.
Paola a 26 de Julho de 2009 às 14:52



Mesmo que um sorriso, não possa mudar um rosto
nem cair todas íris da cor de Agosto...

Nunca deixes nunca de sorrir, nem que le corra num riacho vadio!

O meu Sorriso para ti ((*_*))

Céci
Céci a 26 de Julho de 2009 às 21:53


e fazes bem ausenda... deixa o sorriso correr livremente.
um beijo
luísa
pin gente a 26 de Julho de 2009 às 23:53

Como senti falta do teu sorriso
Tinha amigos, mas faltava a amiga
Sentir a amizade  eu sempre preciso
Que alegria me deram, eu que o diga!

Mas da nossa lembrança fizeste parte
Como esquecer amiga de tamanha arte?

Estou contente, feliz por participar contigo, sei que tu és uma Grande poetiza, e assim eu
mesmo pequenina, sinto um grande orgulho.
Um grande, grande beijinho e parabéns também para ti
natalia

Ps: o Manu amiga, nem sei se te diga, é aquele amigo, com quem dá gosto falar, eu que sou uma faldora, nem sei se ele não ficou saturado de me ouvir, mas eu adorei estar com ele.Image



 
estrelaemo a 27 de Julho de 2009 às 00:08

Um sorriso, genuíno, é um reflexo de bem estar interior; gratifica quem o solta e enaltece quem o recebe.
Parabéns pelo teu SORRISO.

Bjt
isabel a 27 de Julho de 2009 às 16:10

Venho beber desta "luz" que me ilumina a alma.
Levo um pedaço dela.

Dou-te água pura, em troca.
Depois te trarei uma rocha.
Beijo
Lucy
Lucy a 30 de Julho de 2009 às 03:00

O homem bebe o céu azul.
Na terra negra afunda sombras
e
aguarda a alvura dos lírios.


Disseram-me que o arco-íris se pintava de sete-cores. Sempre pela mesma ordem: vermelho, alaranjado, amarelo, verde, azul, anil e violeta. Também lhe chamam o arco-da-velha. Noutras falas, é o arco-no-céu, o arco-da-chuva, o arco-relâmpago e mais não sei. Sempre lhe chamei o arco-das-cores. Quando o sol se mostra por detrás da cortina da chuva, corro a espreitar o céu. E ainda hoje, quando o arco se mostra, o deslumbre me fica no sorriso dos olhos. Antes que a magia desapareça, cerro as pálpebras com força, a restaurar a minha reserva de cores. Até voltar a encontrá-lo, vou pintando o mundo a meu jeito. Do negro não quero saber. Teimo em louvar o branco.


Licínia Quitério
Belo poema o seu.
Beijo
tossan a 31 de Julho de 2009 às 00:18

ola utopia das palavras.
tenho andado perdido entre arvores e fruta que tem sido colhida às toneladas!
é altura de ceifa.
quanto ao teu sorriso, distribui-o com carinho a quem o merece , e exibe-o com desprezo a quem nunca o mereceu... por isso sorri, sempre.
abraço do vale 
duartenovale a 2 de Agosto de 2009 às 17:26


Passo sómente para te deixar um beijinho e desejar-te boa semana.
Também um sorriso, verde de esperança e vermelho de cravo.

Com amizade
natalia
rosafogo a 3 de Agosto de 2009 às 01:03

"Balada da Liberdade" livro de Miguel Beirão, prefácio de minha autoria e capa de Dorabela Graça
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