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Jun 09

                                           (Joana Lopes)

 

 

Subleva-te verso perseguido
Despreza quem te escraviza na saudade
No fundo da tua palavra árida
São as estrofes, alento
Ungidas susurradamente
Nas rimas que te dão guarida
 
Tempo tão breve de poema
Longínquo tumulto do verso
Amansado na boca que teima
Em cuspi-lo de amor
Num beijo de fogo perverso
 
E a saudade nele, fora mulher
Debruçada no seu corpo
Verso completo mas sem trilho
Confundido nas carícias
Do poema que quer
Com ele fazer um filho
 
O poema se fez na noite certeza
E de todas as ausências
As quimeras foram a subtileza
Dos teus dedos rasgando versos!
 

 

publicado por Utopia das Palavras às 21:09

Ausenda, qualquer dia roubo-te para o meu Rosmaninho!
É que qulaquer coisa que diga já é repetir-me.
Desculpa a pergunta (porque se calhar eu devia saber se andasse a vasculhar pora qui, mas confesso que não sei): tens alguma coisa publicada?
Beijos e bom fim de semana
Lúcia a 19 de Junho de 2009 às 23:24

Lucia

Rouba o que quizeres, não te denuncio!
Coisa publicada? Ainda é cedo, amiga, e também díficil!

Beijinho

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"Balada da Liberdade" livro de Miguel Beirão, prefácio de minha autoria e capa de Dorabela Graça
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