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Mai 09

 

          
Sílabas entrelaçadas
 
letras enamoradas
 
e a pena...
 
a pena em frenesim
 
um não, um sim
 
e eu?
 
Eu tanto queria
 
que tudo isso
 
dentro de mim
 
fosse poesia!

 

publicado por Utopia das Palavras às 22:27

Assim poesia tu és
Dentro de ti ela floresce
Nasce como nascem as marés!
É uma força que em ti cresce.
Cresce de ti e p'la tua mão
Chega até nós como oração
Poeta és! Jardim de esperança
E eu fascinada, que nem criança
Te deixo aqui meu coração.

Queria saber, fazê-la tão bem como tu, mas o que te deixo é com muita ternura.
Um beijinho grande
Bom fim de semana, e obrigado também p'las palavras amigas que sempre me enternecem.


rosafogo a 30 de Maio de 2009 às 00:18

Natália

Os teus dedos têm magia
As tuas palavras, ternura
Tudo em ti é pura poesia
O teu carinho...ternura!

Grata fico!
Beijinho

Mas tu é poesia e quem é poesia só pode fazer da vida uma eterna poesia
Namastê
luna a 30 de Maio de 2009 às 22:42

Luna

...se a vida fosse um poema! Eu gostaria de ser poesia!

Beijinho

dentro de mim, também, não é somente poesia. dentro de alguém será?
ai, a dor...
marcos a 30 de Maio de 2009 às 22:50

Marcos

Obrigada pela visita!
Tens razão nem tudo será poesia dentro de nós! Embora poesia também seja ...dor!

Abraço

___________ tu minha querida, fazes tráfego com as palavras____________ escravizas sílabas __________ açoitas as letras __________ com a pena. Com pena. ___________ na raiva do açoite __________ nasce a poesia. Tu! Em ti!

Beijo terno.
Paola a 31 de Maio de 2009 às 16:00

Paola

Tudo com muita ternura no meio!
Gostei da severidade da tua visão!

Beijo

E é...pura poesia! Lindo!

Beijo entrelaçado,
Lucy
Lucy a 31 de Maio de 2009 às 16:00

Lucy

Por vezes, amiga!
Outras vezes nem por isso!

Beijinho

não espero (como o supões) um outro qualquer amanhecer
o nosso tempo é no aqui e agora
esperar é morrer
nunca deixaremos de oscilar entre um chegar e um ir embora

emaranhas-te em sílabas
fruindo o corpo que é o substantivo a vogal ou o verbo
e sinto-te o cheiro da terra lavrada
arrancado ao mais profundo e virginal do teu acervo
vi o renascer da planície da alma pelo fogo queimada

há manhãs a nascer por ti e germinadas dentro de ti
dissipando todas as neblinas que originalmente nelas havia
uma possibilidade de o paraíso ser aqui
porque nos regos que sulcastes floresceu pureza em poesia

quantas palavras ganhas-te por as semeares na madrugada?
andas grávida de tanta esperança e tens o sonhos cheios de tanto
em troca pareces pedir nada
porque ainda estás na inocente idade do deslumbre perante o espanto


vai!! mergulha de novo nas palavras
traz ao de cima o que queres dizer e não sabias
porque é sempre um morrer e renascer
quando as letras vêem anárquicas tirar-te ao sossego dos dias


leal maria
leal maria a 1 de Junho de 2009 às 01:10

Leal Maria

Insignificante é a minha lavra, abismada com a seara pugente,

que de ti nasce e que me cala!

Por isso hoje morrerei...para renascer!

Beijo

Tudo isso e muito mais deve, de certeza, estar em ti, para esceveres como escreves.Bem ritmado e condensado este pequeno/grande poema .
BEIJINHO
IBEL a 1 de Junho de 2009 às 11:28

Ibel

Condensada, como tu e eu...gostamos tanto!

Beijinho

Cheio de ritmo o teu poema. Ou como se fala de desejos com o ritmo da poesia...
justine a 1 de Junho de 2009 às 16:06

JUstine

A poesia permite-nos isso!


Ausenda,

Ai, se os nossos desejos fossem ordens!...
Temos, cada um de nós, procurar a poesia nos pequenos detalhes das nossas vidas.

Um beijo
Meg a 1 de Junho de 2009 às 16:50

Meg

Se os desejos fossem ordens, algo me diz que o incumprimento era manifestamente muito!
A beleza esconde-se nos pequenos pormenores!

Beijo

Como poderias escrever assim, se não tivesses a poesia dentro de ti?

Tu és poesia!

Bjinho

Céci
Céci a 1 de Junho de 2009 às 16:56

Ceci

Se sou alguma coisa...tu és uma mulher generosa!

:-)

Beijinho

"Balada da Liberdade" livro de Miguel Beirão, prefácio de minha autoria e capa de Dorabela Graça
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