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Abr 09

 

 

Tantos caminhos no peito
Quantos molhos de esperança
Um trilho ousado e feito
Do galope da confiança
 
Há um fio de rio nessa almargem
Como poema parido nas águas
Pastorícia minha verde coragem
Num passo amante sem mágoas
 
Ainda os brados que não calo
Se caio ferida de pedra malvada
Ravinas de saudade, onde resvalo
Soltando o que em mim é espada
 
Descubro bolbos de amor escondidos
Nos sulcos do rosmaninho
Silêncios de rumos perdidos
Ímpetos de semear um caminho
 
Sábio o amor que a poesia escuta
Nas veias de um verso aberto
Onde constante lateja a luta
De sonhar o caminho certo!
 
Imagem: Antonio Matos Ferreira

 

publicado por Utopia das Palavras às 17:37

Eduardo

Sempre a esperança, amigo...sempre renovada nessas águas, que como tu costumas falar, são fonte de energia!
Comentaste o meu poema noutro lugar, mas eu já descobri onde foste navegar num belo texto (comentário ) poético!

Beijo


"Balada da Liberdade" livro de Miguel Beirão, prefácio de minha autoria e capa de Dorabela Graça
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