07
Fev 09

(sumie)

Esperei que com a brisa viesses
Mimar este chão que é nosso
Meu ninho, sem o teu barro emudece
Voar sem tuas asas não posso
 
Fez vento na noite esperança
Branda espera cansando a lua
Onde amanheceu a lembrança
De te esperar tão nua
 
Brisa errante do teu cheiro licor
Meloso meu queixume de ansiedade
E na janela colorida na tua cor
Triste, colei meu verso de saudade
 
Aragem níveo canto da quimera
Meus lençóis chorados entreteceu
E no meu ninho, grávida a Primavera
Estendeu seu manto no lugar que é teu
 
E agora
Nosso ninho de ramos vazio
Espera a tua brisa, noutra hora
Trazendo no bico, grãos de amor, roubados no rio
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Grata à Céci do blog "Inspiração" letrasepensamentos.blogspot.com/ pelo selo que recebi com todo o carinho. E com o mesmo carinho ofereço a todos os amigos que leêm  "Utopia das Palavras". É VOSSO

publicado por Utopia das Palavras às 19:35

Sublime forma de escrever que me faz reler, voltar atrás, e continuar a surpreender-me com a qualidade e beleza das tuas palavras.. Felizmente estou a conseguir voltar aqui, espero que para ficar..É tão bom ler-te , e ler outras pessoas de sensibilidade acima do comum, que harmonizam na magnitude da nossa mátria língua, tudo o que sinto..Obrigada pela partilha.. Um abraço, Ell
Ell a 13 de Fevereiro de 2009 às 14:25

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"Balada da Liberdade" livro de Miguel Beirão, prefácio de minha autoria e capa de Dorabela Graça
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