10
Jan 09

 
Hoje quero ser tua, meu amor
Rodopiar até ao sonho e planar
Como as densas e belas asas de açor
Quero ser tua por dentro, sem ter lugar
 
 
Desvirginada deserta a lua
Em orbita de fogo que te trouxe
Rasgando a minha pele quero ser tua
Num bolero arrebatado e doce
 
 
Hoje quero ser tua, meu amor
Inventar um mundo, sei lá! Na praia morrer
Quero beber o soluço do teu sabor
Morrer outra vez …e viver
  
Na dança quero ser tua
Desfalecer depois…
Quero ficar vontade nua
De nós dois…!
 
 
(foto:Jose Bezerra)

 

publicado por Utopia das Palavras às 16:53

E a Lua olha os corpos no areal
sorridente testemunha tanto amor
e naquele exacto instante carnal
resplandece com mais esplendor!


Beijos amiga. Arrebatado e lindo, o teu poema de amor.

Beijinhos

Paola a 10 de Janeiro de 2009 às 23:38

Paola

Mágica lua
num verso
longe e nua
leito onde adormeço!!!

Beijos, minha linda amiga

Comentar via SAPO Blogs

Se preenchido, o e-mail é usado apenas para notificação de respostas.

Este blog tem comentários moderados.


"Balada da Liberdade" livro de Miguel Beirão, prefácio de minha autoria e capa de Dorabela Graça
Partilha em co-autoria