Risco a vida
E cada traço premente
É uma linha urgente
Não a pinto…
Não me iludo com as estrelas
embora belas
Musas do olhar efémero
Que me sulca o rosto
Desencantada a vida que não esperneia,
Caída do céu já colorida,
Sem riscos, sem sombras,
Sem lágrimas de um parto de amor
Cada risco tem uma cor
Do arco-íris roubada, suada
Depois de uma chuva agreste
Ou de uma paixão errada
(Imagem: Julio Pomar)
publicado por Utopia das Palavras às 17:24