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Dez 09

                 

 

 

Risco a vida
E cada traço premente
É uma linha urgente
Não a pinto…
 
Não me iludo com as estrelas
embora belas
Musas do olhar efémero
Que me sulca o rosto
 
Desencantada a vida que não esperneia,
Caída do céu já colorida,
Sem riscos, sem sombras,
Sem lágrimas de um parto de amor
 
Cada risco tem uma cor
Do arco-íris roubada, suada
Depois de uma chuva agreste
Ou de uma paixão errada
(Imagem: Julio Pomar)

 

publicado por Utopia das Palavras às 17:24

E se pintarmos todas as paixões com as cores do arco iris, deixarão de ser erradas?
:)

Beijo, Ausenda
maria a 12 de Dezembro de 2009 às 04:35

"Balada da Liberdade" livro de Miguel Beirão, prefácio de minha autoria e capa de Dorabela Graça
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