01
Nov 09

No mar me extinguirei
Anjo delta ou estrela ventura
Que do teu remo abraçarei
A descoberta mais pura
 
Nesse mar, sonho-me feliz
Marinheira da coragem desmedida
No adeus à terra que me quis
Choradas foram águas de despedida
 
Ai a saudade pressentida
Que já é dor no que me divide
De terra emano, deste mar que é trono
 
Pássaros do vento e do sol, ide
Matar-me a saudade carpida
Nos mares onde profusa me abandono
(imagem: Irene Pissarro)

 

 

publicado por Utopia das Palavras às 19:33

Ausenda,
<i>
Ai a saudade pressentida

Que já é dor no que me divide

De terra emano, deste mar que é trono</i>

 
A saudade desse mar também meu, minha amiga.
Num belo poema.
 
Um beijo

Meg a 11 de Novembro de 2009 às 17:27

"Balada da Liberdade" livro de Miguel Beirão, prefácio de minha autoria e capa de Dorabela Graça
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