(pierre.ives trémois)
Debaixo da tua asa
o vento não me descobre
O teu beijo é a minha casa
Rainha sou, em ti águia nobre
Venham temporais e pecados
Amargos venenos de serpente
És antídoto reinventado
Nas veias correndo, serenamente
Escarpas ou desfiladeiros
Tingimo-los com o luar do mar
Nossos sonhos são pioneiros
Quando o sol os acordar
Mesmo que agreste o rochedo
Fira as penas do meu voar
Na tua asa o meu medo
Esmorece, ante o chegar
A minha sombra gémea
Das tuas íris de água rasas
Corpo varonil onde sou fêmea
Cumplicidades…são asas!
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CARINHOS:
agradeço o prémio Dardos que nao sei porquê não o consigo colocar.
Grata também pelo Selo Mulher 2009, muito me honrou!
Grata, amiga!