07
Mar 09

(pierre.ives trémois)

 

Debaixo da tua asa
o vento não me descobre
O teu beijo é a minha casa
Rainha sou, em ti águia nobre
 
Venham temporais e pecados
Amargos venenos de serpente
És antídoto reinventado
Nas veias correndo, serenamente
 
Escarpas ou desfiladeiros
Tingimo-los com o luar do mar
Nossos sonhos são pioneiros
Quando o sol os acordar
 
Mesmo que agreste o rochedo
Fira as penas do meu voar
Na tua asa o meu medo
Esmorece, ante o chegar
 
A minha sombra gémea
Das tuas íris de água rasas
Corpo varonil onde sou fêmea
Cumplicidades…são asas!
 
 
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CARINHOS: 
Obrigada Xana pelo teu carinho ratalhos-xana.blogspot.com
agradeço o prémio Dardos que nao sei porquê não o consigo colocar.
Grata também pelo Selo Mulher 2009, muito me honrou!
 
Agradeço à  Ana Martins, do blog Ave Sem Asas, avesemasas.blogspot.com o selo "Amigos Infonautas"!
Grata, amiga!
 
Amigo Emanuel do blog Amador do Verso manulomelino.blogs.sapo.pt, o meu obrigada pela nossa bonita amizade.
publicado por Utopia das Palavras às 20:31

Paola

A águia também voa logo pela manhã, sai debaixo da sua asa e dá-se ao vento, entrega-se ao horizonte...!

Beijinho

"Balada da Liberdade" livro de Miguel Beirão, prefácio de minha autoria e capa de Dorabela Graça
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