03
Jan 09

(josé bezerra)

 
 
Agreste futuro tempo, matizado
Vão balançar de vento em solidões moído
Sulco nas pedras mirras, gravado
Fantasia dum trilho eternamente doído
 
Nós, ápices do pensamento
Desfeito nos troncos de ilusão
Em tempo que se faz aluimento
Improvável sonho de perfeição
 
E nesse sereno piado das aves
Qual espasmo da terra que treme
Premente erguer de enlaces e traves
E da vontade fazer destro leme
 
Tempo agreste com cheiro de flores
Laivos oásicos nos fios da poesia
Veias que pulsam sangue de adivinhas cores
Recrudescimento de antiga utopia!

 

publicado por Utopia das Palavras às 16:55

Bom Ano Ausenda
`
Está dificil ver florir a utopia, mas é preciso esperança e perseverança.
Poema profundo amiga.

Beijinhos
Sao a 5 de Janeiro de 2009 às 10:05

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