(guayasamin)
No vale profundo
Ecoa um grito
Gemido aflito
De gentes do mundo
Grito que alivia
A alma oprimida
Das fráguas da vida
Da mente que jazia
Grito da terra
Sonhos ambíguos
Em tempos exíguos
De fome e de guerra
Grito quão malvado
Da fúria que insiste
E nos homens existe
Em nós sufocado
Grito... liberto
De mãos desatadas
Auroras amadas
De escolhas coberto
publicado por Utopia das Palavras às 22:02