03
Nov 08

 (guayasamin)

 
No vale profundo
Ecoa um grito
Gemido aflito
De gentes do mundo
 
Grito que alivia
A alma oprimida
Das fráguas da vida
Da mente que jazia
 
Grito da terra
Sonhos ambíguos
Em tempos exíguos
De fome e de guerra
 
Grito quão malvado
Da fúria que insiste
E nos homens existe
Em nós sufocado
 
Grito... liberto
De mãos desatadas
Auroras amadas
De escolhas coberto
publicado por Utopia das Palavras às 22:02

*
este grito,
não é de munch,
,
belo poema,
,
conchinhas, deixo,
,
poetaeusou
*
poetaeusou a 4 de Novembro de 2008 às 19:22

Poeta

não será
silêncio
o
grito...
haverá
um eco...
acolá...!

beijo



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"Balada da Liberdade" livro de Miguel Beirão, prefácio de minha autoria e capa de Dorabela Graça
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