(raul perez)
Logro de um mundo, onde a verdade implora
E as gotas de água ferida
De cada lágrima de verdade que chora
Seguem rasteiras de esperança
Para um rio de orgulho que as explora
E a água rubra, inquieta de revolta
Que de levada forte e transbordante
Açoita e brava faz levar de volta
As canoas acostumadas a rio manso,
Acomodado a lágrimas de maré solta
Se galgando as margens sujas de vingança
Revolto, por um acordar sacudido de vento
Adivinhando a tormenta de mudança,
Elevar-se-ia lúcido e são, varrendo o logro
E correria limpo, com margens de bonança
Ausenda Hilario